Nação Zumbi lança 5º CD em SP e empolga até os desanimados
Um batuque e a adrenalina foi a mil em todos que estavam dia 7 de novembro na choperia do Sesc Pompéia: Era a Nação Zumbi! Os ingressos já tinham se esgotado. Não só para a citada quinta-feira como também para o dia seguinte. Cheguei ao show e ouvi “Meu maracatu pesa uma tonelada”, do disco novo, que já devia ser a terceira música do show.
A Nação Zumbi conseguiu ser uma banda sem seu líder-mor, mas não largaram o grande movimento Mangue Beat ( cena que resiste há 10 anos). São batuques que empolgam até os mais desanimados, com guitarras pesadas e de timbres empolgantes. Eles continuam com o fantástico Maracatu Cibernético, que conta com uma linha de baixo de muito bom gosto. Jorge du Peixe parece se soltar mais do que há algum tempo atrás, tanto na voz como na presença de palco.
A banda tem a capacidade de nutrir a música brasileira com a mistura de elementos do mundo todo; Tem diversidade, que cria galhos em crescimento de possibilidades, através da quantidade de pesquisas que fizeram. Manguetown, mais lenta que o original, foi uma das poucas músicas de “Afrocibederlia” e cativou a galera mais exaltada. Do disco novo “Nação Zumbi”, sete músicas. Destaque para “Mormaço” e “Propaganda”, que teve Rodrigo Brandão (ex-vj da Mtv e que faz parte do Mamelo Sound System).
No show de lançamento do Quinto CD da banda em 10 anos de carreira, a Nação Zumbi, mais amadurecida, prova ser uma das principais bandas do cenário musical do mundo, que faz um som único, próprio, original e sem competidores.