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64 mil vêem coletânea ao vivo do Rush no Morumbi

64 mil fãs viram o Rush viajar pela carreira em busca de hits, ontem, no estádio do Morumbi. Embora faça parte da turnê “Vapor Trails”, o trio canadense preferiu mostrar canções da longa estrada ao público brasileiro.

 

O show teve início às 21h49 com o clássico dos seriados de TV Tom Sawyer. No primeiro bloco da apresentação, as músicas das décadas de 80 e 90 foram privilegiadas. YYZ disseminou a cultura do air drum: centenas de pessoas fingiam tocar bateria no ar. The Pass, Big Money, The Trees e Closer To The Heart selaram acordo de passar a História a limpo.

 

Roll The Bones, disco de 1991, teve boa representação e grande receptividade. A música homônima desse álbum, Bravado e Dreamline receberam o certificado de novos sucessos eternos.

 

Os efeitos especiais surgiram após o intervalo. Um dinossauro aparece nos telões. O animal alado mostra um charuto e, com uma baforada, acende o fumo. Trata-se de um dragão. Bastante simpático, o monstro inspira ar, enche o peito e lança uma cortina de fogo que causa labaredas atrás da bateria. Num perfeito sincronismo entre virtual e real, começa a segunda parte da extensa apresentação.

 

One Little Victory, do álbum Vapor Trails, traz o Rush mais pesado e rápido. Porém, canções novas como Driven e Ghost Rider não têm resposta espontânea do público. O solo de bateria The Rhythm Method consagra Neil Peart e põe a festa novamente nos trilhos.

 

Por fim, 2112, Limelight, La Villa Strangiato e The Spirit Of Radio encerram, protocolarmente, a noite. O término do espetáculo se deu com o bis By-Tor and The Snow Dog e Working Man, à 1h, sob garoa.

 

Excluindo os braços de Neil Peart, a banda não se movimenta muito. Geddy Lee fica preso ao baixo e ao teclado. Alex Lifeson, apesar de tocar apenas guitarra, adere ao chão em volta do microfone de apoio. As tarefas são bem divididas: espectadores pulam, banda toca.

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