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Toques irônicos e muito sarcasmo em disco dos Murderdolls

Temas obscuros, pessimistas e depressivos fazem parte do repertório do grupo americano Murderdolls, cujo disco “Beyond the Valley of the Murderdolls” está sendo lançado no Brasil Sum Records. Num mundo onde tudo parece não dar certo, a banda inverte a regra e tenta provar que a música deles é a peça-chave da eterna batalha do mal contra o bem.


No início, em 1994, os integrantes decidiram gravar suas músicas e mostrar para alguns amigos. Apesar de não confiarem no trabalho e considerarem o material muito ruim, o resultado agradou a todos. Daí pra frente, os Murderdolls passaram a criar paródias baseadas em ditos populares antiquados. Mas o líder Wednesday 13 já avisa: “Não queremos parecer com Weird Al Yankovic”.


Parte da fama da banda se deve a Joey Jordison, também integrante do Slipknot que, muito acostumado com o ritmo mais contundente, fez uma mudança drástica de influências e função, assumindo o posto de guitarrista e compositor das letras. “Para mim, esta é a questão. Por que deveria me restringir e fazer um som igual ao do Slipknot? Nem tudo pode ser pesado ou depressivo o tempo todo.”


“Beyond the Valley of the Murderdolls”, o primeiro álbum do grupo, traz algumas faixas com toques irônicos e muito sarcasmo. “Love at First Fright”, “Dead in Hollywood” e “Kill Miss America” demonstram o humor negro dos integrantes.


Colhendo bons resultados na estréia, o grupo chegou à 1ª posição na Billboard como banda revelação e foi descrito pela Revolver Magazine como a melhor banda para trilhas de clássicos filmes de terror. Ou seja: no disco deles, não há espaço para músicas fofinhas.

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