Crítica: projeto paralelo do Blink-182 é… fraquinho!
Sujeito inquieto esse tal de Tom DeLonge. Em meio à correria do Blink – 182, banda na qual toca baixo, o cara consegue liderar um projeto paralelo, o Box Car Racer. O baixista workaholic convidou os colegas de trabalho Travis Barker e Mark Hoppus para fazerem exatamente aquilo que fazem no Blink – 182. O resultado, como era de se esperar, é um emocore de segunda categoria, com vocais enjoados e melodias farofa.
O começo do disco é até promissor, com a guitarra stop and go de “I Feel So”. Só que a introdução dura apenas uns trinta segundos, saindo para dar lugar à voz enfadonha de Tom De Longe.
As faixas seguintes passeiam por estilos distintos, como o hardcore melódico, emocore e até mesmo new metal. Tudo com o selo de qualidade Blink – 182, que aliás, deveria vir estampado na capa do CD, junto com a babada advertência aos pais. Está certo que o aviso não alteraria a qualidade do álbum, mas poderia evitar os bocejos que eu dava durante a audição.
O nível das músicas é tão fraco que “My First Punk Song”, hardcore furioso, mas que não chega aos pés de nada que o Dead Fish tenha produzido, surge como uma pérola cercada de farofa por todos os lados.