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Bandas convidadas trabalham bem

A terceira edição do festival Rock por Essas Bandas, realizada na Fábrica 747, no sábado 09 de novembro, contou com boas performances das bandas convidadas.


Apresentando-se depois das dez concorrentes e da banda vencedora do ano passado, a Big Bat Blues Band, “Os Pedrero” “atacaram” de pérolas presentes em seus dois CDs (tendo o segundo estando sendo lançado oficialmente no festival), como “Poxa”, “O amor, ele é muito bom” e “Os menudo capixaba”. O público do festival, predominantemente underground, aceitou bem o rock rápido, marcado por guitarras e baterias altas e por letras divertidas e “profundas”,  com versos como “Tô pensanso em morrer / não aguento viver sem você / Tô pensando em me matar / quem sabe assim vai melhorar”; “O show foi uma das grandes apresentações da banda”, afirmou o programador João Paulo Dias, eufórico ao fim da performance.


Som underground para público segmentado

A terceira atração da noite já subiu no palco com a partida ganha. Considerações à parte, o Casaca apresentou um show peculiar, marcado por batidas mais pesadas e caracterizado por uma alta energia na performance dos músicos, com destaque postural para o guitarrista Jura Fernandes em meio ao palco cheio.


“Procuramos adaptar nosso repertório ao público presente, que no caso é um predominantemente underground”, comentou Jura. Durante a apresentação, havia até roqueiro com camisa do Iron Maiden dançando congo!


Sobre o aspecto conceitual do festival Rock Por Essas Bandas, Jura e o vocalista Renato acreditam que a iniciativa é muito válida e trouxe um novo conceito, que é o de dar oportunidade a quem está começando. Érika Martins, vocalista da atração baiana Penélope, concorda: “É maravilhoso ligar o rádio e ver um espaço diário de uma hora cedido à descoberta de novas bandas locais”;


Em sua primeira apresentação em solo capixaba, o grupo, atualmente com 7 anos de carreira, apresentou seus maiores sucessos, com tendências predominantemente setentistas e letras pop e femininas. O show contou ainda com a participação do vocalista e guitarrista da banda Autoramas, Gabriel.


Uma das canções mais bem aceitas foi “Superfantástico” (regravada pela banda para o CD-projeto “Quando eu era pequeno”), que fez marmanjos dançarem como crianças e até a formar um “trenzinho”, e a melhor execução da noite inegavelmente “Should I Stay or Should I go?”, clássico do grupo punk The Clash. Érika considerou o público local “bem rock n roll”, e apesar do reduzido número de pessoas, foi categórica em relação à aceitação do próprio trabalho. “Foi muito bom tocar aqui e pretendemos voltar em breve”, disse. Sobre música capixaba, não falaram muito. “Não chegamos a tempo de assistir ao show do Casaca”;

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