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CDs da EMI no Brasil virão com proteção anti-cópias

   Seguindo uma tendência mundial, a filial brasileira da EMI será a primeira gravadora do país a lançar seus discos com tecnologia de proteção anti-cópias, em fase de testes, como já acontece nos EUA e na Europa. A notícia foi divulgada na tarde de hoje pelo depto. de imprensa da companhia em nota oficial. Confira abaixo a íntegra dela:


“O mercado fonográfico brasileiro já ocupou o sétimo lugar no ranking mundial e hoje é o 12º maior mercado do mundo, gerando cerca de oito mil empregos diretos e 55 mil empregos indiretos. O principal problema  da indústria hoje é a pirataria musical, que corresponde a cerca de 50% do mercado de CDs e 100% do mercado de cassetes. Segundo dados da IFPI (Federação Internacional da Industria Fonográfica) o Brasil ocupa hoje a segunda posição no ranking mundial da pirataria fonográfica, perdendo apenas para China.


Pensando nos dados acima, fornecidos pela ABPD (Associação Brasileira dos Produtores de Disco), o grupo  EMI colocará  no mercado, a partir de agosto, CDs controlados para cópias digitais.


Assim como toda a indústria, a EMI também vem unindo esforços para combater a pirataria e por isso colocará no mercado uma  tecnologia ainda em fase de  desenvolvimento, que impede que sejam feitas cópias master digitais, perfeitas. Em outras palavras, a pessoa não poderá copiar digitalmente músicas de um CD controlado para um CD-R ou extrair (rip) faixas deste CD. No entanto, ela poderá continuar fazendo cópias análogas para o seu uso pessoal, como por exemplo, fitas cassetes ou cópias em CD-R feitas através da saída análogada de seu equipamento de CD, fazendo com que a qualidade do som não seja afetada.


A tecnologia que estamos lançando é compatível com todos os equipamentos (aparelhos de CD e DVDs comuns  e os aparelhos de Cds/DVDs para PCs) e todos os CDs serão claramente marcados, para que o consumidor saiba que está comprando um CD com uma tecnologia em fase de teste e que não causará nenhum tipo de dano aos seus aparelhos. 


Sabemos que a maioria das gravadoras vem tentando desenvolver, junto as empresas de tecnologia, formas de combater a cópia ilegal das músicas e que alguns testes não deram certos mas lembramos que só testando é que conseguiremos  limitar a clonagem digital  e a falsificação de CDs.


Hoje o grupo EMI vem implantando este novo tipo de controle, diferente dos testados anteriormente,  em parte da Europa, Ásia (exceto Japão) e América Latina e acreditamos que é absolutamente correto proteger a propriedade intelectual da música e que isto é essencial para manter um mercado fonográfico vibrante e dinâmico.


Assim como a indústria de VHs e as TV via satélite, já o fizeram no passado, as gravadoras também tem o direito de proteger seus produtos e principalmente os direitos de seus artistas. O objetivo  é fazer com que comprar música continue sendo fácil como sempre, além de fazer com que o trabalho de nossos artistas esteja disponível para o maior número de pessoas de todas as formas possíveis, com seus direitos autorais protegidos.”

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