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Boataria: Fim dos CDs, volta de Prince e Lucinda
Boataria desta semana vai interromper o lengalenga habitual para tratar apenas de assuntos úteis. Em notas.
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A Era do CD já era?
A indústria fonográfica afirma que o formato compact disc vai se juntar ao vinil e se tornar peça de museu. Os culpados, claro, são Napster, Audiogalaxy, Kazaa e SoulSeek.
Os números não mentem jamais. Em 1983, o CD era um bebê: vendeu inocentes 800 mil cópias. No ano passado, mesmo com queda de 9% nas vendas, foram comercializados perto de 800 milhões de unidades nos Estados Unidos (Dados da Associação da Indústria Fonográfica da América). A verdade é que nenhuma gravadora vai sustentar um formato que não gera lucro crescente.
A baixa nas vendas promete seguir seu curso. Desse modo, as lojas vão dedicar menos espaço ao formato até fecharem as portas. Do outro lado, a venda de músicas pela internet vai aumentar. Com isso, os tocadores de MP3 e toda parafernália vão ganhar força.
Segundo a comScore Networks, o programa Kazaa tem 9 milhões de usuários. Os seis principais programas desse tipo têm 14 milhões de gente cadastrada. Os CDs brancos -que podem ser gravados- venderam a bagatela de 1 bilhão de unidades em 2002.
Tudo indica que o fim está próximo. Adeus, CD.
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O que pouco se fala
A distribuição gratuita de músicas pela internet é um dos culpados pelo provável assassinato do CD. Mas a venda também foi comprometida pela recessão que abraça nosso mundo. Semana passada, o FMI previu um futuro nada otimista para a economia global. Se segura!
No Brasil, o preço do compact disc faz qualquer pessoa sã pensar um pouco antes de levar o disco pra casa.
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Canção da guerra
Você sabe o que os marines e os soldados britânicos ouvem quando não estão guerreando? Parece que o exército europeu tem ouvido Eminem, Stereophonics e Coldplay, segundo o site NME (New Music Express). Mas a trilha sonora dos americanos ainda é desconhecida.
De qualquer modo, não é American Life, a nova música da Madonna, que os irmãos do norte botam no walk-man camuflado.
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Paz e amor em qualquer lugar
A cantora Lucinda Williams lança o álbum World Without Tears esta semana nos Estados Unidos. Muita gente anda estranhando a fase de trabalho intenso que a compositora está vivendo. Em 2001, Lucinda Williams já havia nos apresentado o ótimo Essence.
Essa diva do folk-rock -já que banalizaram esse negócio de ser diva…- foi entrevistada pelo jornal New York Times. No bate-papo, ela falou que é muito rock´n´roll e, por isso, seus vizinhos reclamam bastante. Irritada, Lucinda Williams vai mudar de cidade. Mas pouco importa pra onde. ”I live in my head”, explica.
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Prince de volta aos 80?

A gravadora Time Warner estaria preparando a volta de Prince. Músicas antigas que ficaram de fora do álbum Purple Rain estariam sendo remixadas para o novo lançamento. Esse processo supostamente acontece em segredo de Estado num estúdio equipadíssimo.
As faixas do novo petardo incluiriam Extra Lovable, These Things, Electric Intercourse e Take Me God. O retorno teria sido estimulado principalmente pelo electro e pelo filme The Truth, que viria com trilha sonora de Prince.
O balde de água fria é jogado na cara dos fãs quando vêm à memória os vários boatos sobre o incerto retorno de Prince.
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Electroglam, pinkrock e rockfoxyroll
Ãnh? O que é isso escrito aí em cima?
Uma opção bem dançante é a festa Sucker Pink, às quintas-feiras, a partir das 23h, no Picasso. O bar-danceteria fica no centro de São Paulo(SP), rua Álvaro de Carvalho, no.25. Atrás do hotel Cambrigde.
Preços:
Sem flyer: R$5,00 de entrada + R$15,00 de consumação
Com flyer: R$5,00 de entrada + R$10,00 de consuma
Programação de abril:
10/04 – Evil Sounds Drink (banda que mistura electro com Atari Teenage Riot)
17/04 – DJ e promoter Márcio Custódio
24/04 – Zuba
Os DJs residentes JR + Multiplex garantem boa música, alegria e gente bacana.
Mais informações: (11) 9129-1423