Boataria: Cotas para os ocidentais
Enquanto o mundo ocidental se preocupa em tocar guitarra, bateria e baixo, os orientais têm procurado instrumentos menos conhecidos mas não menos pop. Não é de hoje que japoneses, chineses e coreanos dominam, por exemplo, a arte de tocar violino.
Criar hero de cabelo comprido e roupa rasgada solando na guitarra como se estivesse praticando conjunção carnal é relativamente fácil. Difícil é desenvolver novos conceitos populares para levar novidade às vistas cansadas dos consumidores.
(Vanessa Mae)
Espertas, as pessoas que moram uns meridianos pra lá serviram ao mundo a violinista Vanessa-Mae. Trata-se de uma idéia bastante arrojada: mulher oriental que toca violino high-tech e usa roupas um tanto quanto pequenas. Nascida em Singapura, Vanessa-Mae Vanakorn Nicholson transformou o violino em instrumento tão pop quanto o teclado de Jean Michael Jarre ou a guitarra de Brian May, do Queen.
A partir de então, a coisa se proliferou a ponto de não ser possível encontrar ocidentais chacoalhando aquele arco nas pequenas cordas agudas. Curto e grosso: estamos sob monopólio oriental.
Moby sofre consequências
O compositor Moby gravou algumas de suas músicas no programa de TV Jools Holland, para incluir no DVD MobyPlay. A faixa melancólica Porcelain, que utiliza cordas, foi selecionada para estar no DVD. Nos violinos, para espanto geral, só se vêem três garotas orientais debruçadas.
A diva Vanessa Mae toca seu violino
Ao perceber a gravidade da situação, o esperto grupo australiano The Avalanches lançou um video que denunciou a reserva de mercado nipônico-chinês-coreana. O clipe de Frontier Psychiatrist, na parte em que é cantado “I promised my girlfriend I could play the violin”, três colegiais japonesas tocam violino.
O recado é claro. O rapaz pretende iniciar estudos em música clássica, mas as garotas dominam as vagas nas escolas, o mercado e ainda se fingem de santas.
Esse problema, no entanto, pode ser amenizado. Basta que as autoridades competentes criem um sistema de cotas para os ocidentais. Assim, teremos novamente como produzir notas em violinos.
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Glenn Miller
A grande amiga e jornalista Isabel Geo conta que a discotecagem de Glenn Miller foi desconcertante, na danceteria Massivo. O DJ se apresentou domingo, dia 30. Isabel Geo falou que teve muito techno e, para quem gosta, trance. Pena que o cara não vai dar uma palhinha no Skol Beats.
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Ingressos para o SB
Os ingressos do Skol Beats já estão à venda. Os estudantes devem comprar seus ingressos no Carrefour (Carrefour Pinheiros, Limão, Buntatã, Imigrantes ou Tatuapé). A meia entrada custa R$27,50 (até 25/04).
Para que não é estudante, o valor é R$55,00 (até 25/04). Postos de venda: Lojas Carrefour, Triton e Pizzaria Hut – Não são todos estabelecimentos das redes.
No dia do festival (26/04), os preços serão R$32,50 (estudante) e, para os demais, R$65,00.
Vendas de ingresso pelo site: www.skol.com.br (Até 22/04 ou até o estoque acabar. Existe taxa de entrega.)
Pelo telefone: (11) 6165-2121 (São Paulo) ou 0300 789 6366 (Demais estados)
Informações gerais: 0800 885 0303 ou pelo site da Skol