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Travis: o som que vem da Escócia

Um som que transporta você a outro lugar, mostra um novo mundo: pacifico, mas também melancólico. O violão e a guitarra são suaves, a voz envolvente, a melodia é uma balada apaixonante e lenta. Os responsáveis por esta “viagem” são os componentes da banda escocesa: Travis.

O grupo é formado por Fran Healy (voz e guitarra), Douglas Payne (baixo), Andy Dunlop (guitarra) e Neil Primrose (bateria). Eles se conheceram em Glasgow, enquanto cursavam a faculdade de Artes. Talvez por isso os músicos sejam tão sensíveis e façam músicas que são “verdadeiras obras de arte”.

Os garotos escoceses não são tão conhecidos aqui no Brasil, a não ser pela galera que curte o “underground pop”.

Como tudo começou – o princípio de toda a trajetória do Travis deu-se com uma banda chamada Running Red, fundada por Neil Primrose, em 1990. Andy Dunlop era o baterista. Fran tocava em um conjunto intitulado Strange Relationship. Insatisfeito com a vocalista do Running Red, Neil coloca no lugar dela Fran Healy. Juntamente com os irmãos Chris e Geoff Martyn compôs-se o “Glass Onion”. O grupo gravou uma fita demo e através dessa ganharam o Music in Scotland Trust, concurso promovido pela Rádio Scotland, da BBC.

Chris e Geoff deram lugar a Douglas Payne, atual baixista, que ao entrar no conjunto não sabia tocar baixo.

Glass Onion mudou o nome para Travis. O nome adotado foi inspirado no personagem de Harry Dean Staton, do filme “Paris, Texas”.

Em julho de 1996, a banda recém-nomeada vai para Londres. Lá, gravam o primeiro disco “All I want to do is rock”, depois relançado em forma de single. A partir então apareceu uma proposta publicitária feita por Charlie Pinder, da Sony Music. Devido a essa, foram contratados por Andy McDonald, que havia lançado há pouco tempo o selo “Independiente Records”.

Após o lançamento de uma série de singles, o quarteto escocês lança o segundo álbum: The Man Who. O título teve inspiração no livro de Oliver Sacks: The Man Who Mistook His Wife With a Hat (O homem que confundiu sua mulher com um chapéu). O disco foi um verdadeiro sucesso. Uma pesquisa mostrou uma estatística curiosa: para cada cinco casas no Reino Unido, ao menos uma tinha o CD do Travis! Neste período, eles abriram a turnê do grupo Oasis, verdadeira fonte de inspiração para os escoceses. O sucesso era tão grande que não se sabia qual era a banda mais aguardada.

Apesar de todo o sucesso, poucos sabiam quem eram os autores daquelas canções. O conjunto quase não aparecia. Afirmavam que mais importante que o grupo, era a música. Daí veio, propositalmente, o nome do terceiro trabalho: “The Invisible Band” (A banda invisível).

Paul McCartney, em uma das apresentações feitas para a tevê inglesa, cantou uma das músicas do Travis: “Turn”. Porém, com certeza, a música mais conhecida, composta pela galera da Escócia, é “Sing”. Os integrantes da banda ainda tocaram, em alguns de seus shows, “Baby one more time”, sucesso embalado por Britney Spears. Calma! Isso não é motivo para deixar de ouvir o som dos rapazes! Mesmo cantando em inglês, você logo verá não se tratar de uma banda americana ou “mais” um conjunto britânico. O Travis é único. Só escutando para entender…

Aqueles que se interessaram pela banda é só acessar o site oficial: www.travisonline.com

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